A vida real seguida por linhas tortas

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma face da alienação é a ingenuidade, e não há dúvidas de que a ingenuidade é muito útil para a manutenção de uma ideologia defendida por um grupo.
Para que uma pessoa seja levada a um argumento, ela tem que no mínimo ter um conhecimento, caso contrário, isso retira do indivíduo a capacidade de avaliar um caso.

As pessoas de uma sociedade podem e devem exercer a democracia, através do modo de dizer o que pensam, sim, dizer o que pensam e não reproduzir o que os outros pensam. 
Por vezes me causa estranheza, por que e para quê tantos estudos acadêmicos que nos arremetem a uma reflexão do que realmente somos e do que realmente somos capazes. Somos capazes de assimilar, entender e compreender Teorias, que historicamente mostram o quanto fomos e ainda podemos ser, massa de manobra de alguns. Agora por que e para quê isso?

Vivenciamos constantemente um “Jogo da Memória” de seres humanos que pouco conhecem a si mesmos e que é historicamente comprovado que é mais fácil liderar pessoas que mal conhecem sua própria cultura e nem ao menos entendem sua existência. Os tempos mudam e o direito obrigatoriamente ele deve seguir suas tendências e as necessidades sociais, seguindo as características de seu tempo e lugar e o grande problema do ser humano é reivindicar apenas os seus os direitos, esquecendo-se dos seus deveres. 


Hoje, com a ética cada vez mais perdendo espaço para a estética e esta se sobressaindo sobre o politicamente correto deve se ter o devido cuidado de refletir para saber se não se estar agindo de modo “hipocritamente correto”.

LiMiar.

sábado, 10 de março de 2012

A vida é assim, um dia se perde e em outros... Em outros se perde novamente. Os objetivos nos movem a lutar por algo ou por alguém. Tudo por vezes depende de um pensamento que na sua exatidão traduzido pelo bem ou mal pode arremeter aos sentimentos. 

Eleva-se de influência construídas dentro de nós, que por vezes, nos transformam em seres diferentes com necessidades imaginárias e que nos levam a uma capacidade longe do nosso alcance. 
Um dia te quis, como quem quis escrever o mais belo poema onde em versos singelos pudesse declarar todo meu querer.
 
Hoje vejo que quis muito, mais do que poderia e muito mais alem que talvez merecesse. Desejei em meu ímpeto tua compreensão. Mas, como em um poema as palavras se perderam em rimas desfeitas e o que parecia poético hoje tornou-se vazio. 

Nada restou enfim, além de uma frustração profunda e uma descrença que dilacera o sentimento sobrevivente que cresce em um vazio que me inunda e torna o resto de sentimento em sensações dormentes em meu ser. 

Quis-te, tanto, tanto... Resguardei-me ao
s meus pedidos e me rendi ao pranto e hoje tudo que eu mais quero é nada mais querer...

Vida, instrumento de ensino.

sexta-feira, 2 de março de 2012


A vida é um constante aprendizado. Nela aprendi que nem tudo posso ter e por vezes o que ainda tenho e considero como meu tenho que deixar ir, soltar, simplesmente desprender-me. 

Com ela aprendi a deixar-me guiar pelo meu subconsciente que ordena que não desista dos meus ideais e de meus sonhos, sobretudo, que jamais desista de mim, mesmo que alguns de meus sonhos tenham sido negados e de certa forma através da realidade censurados. 

Através dela hoje ainda tento procurar não esperar nada de ninguém, nem mesmo algum reconhecimento por algo notável que por ventura venha a fazer. Ela me ensina a não esperar que entendam meu jeito e nem o meu modo de ser e amar. Ela vem me ensinando que encerramos ciclos, não por incapacidade, por mero orgulho ou mesmo soberba, mas porque essa realidade já não se enquadra nos moldes do nosso cotidiano que está em constante mudança. 

Se eu cair é para levantar, sacudir a poeira e deixar de ser quem eu era e tornar a me transformar em quem sou. Ela me ensina a não deixar nenhum obstáculo me derrubar. Ela me ensina a deixar a esperança me guiar, pois, ela diz que é pra eu tentar ser feliz ao invés de tentar ser perfeito.